Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 24
Filter
1.
Rev. saúde pública (Online) ; 57: 76, 2023. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1522859

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To verify whether folic acid supplementation during pregnancy is associated with the occurrence of maternal depressive symptoms at three months postpartum, in the 2015 Pelotas Birth Cohort. METHODS This study included 4,046 women, who were classified into three groups: did not use folic acid supplementation during pregnancy; used during only one trimester of pregnancy; and used for two or three trimesters. Depressive symptoms were assessed at three months postpartum using the Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS), at cutoff points ≥ 10 (mild symptoms) and ≥ 13 (moderate to severe intensity). RESULTS The overall prevalence of mild symptoms was of 20.2% (95%CI 19.0-21.5), and moderate and severe was 11% (95%CI 10.0-12.0). The prevalence of EPDS ≥ 10 was of 26.8% (95%CI 24.0-29.5) among women who did not use folic acid and 18.1% for both those who used it during one trimester of pregnancy (95%CI 16.1-20.1) and those who used it for two or three trimesters (95%CI 16.0-20.2). The prevalence of EPDS ≥ 13 was of 15.7% (95%CI 13.5-17.9) in those who did not use folic acid, 9.1% (95%CI 7.5-10.6) in those who used it for one trimester, and 9.4% (95%CI 7.8-11.0) in those who used it for two or three trimesters. In the adjusted analyses, there was no statistically significant association between the use of folic acid during pregnancy and the occurrence of depressive symptoms at three months postpartum. CONCLUSION There was no association between folic acid supplementation during pregnancy and postpartum depression at three months.


RESUMO OBJETIVO Verificar se a suplementação de ácido fólico durante a gestação está associada com a ocorrência de sintomas depressivos maternos aos três meses pós-parto, na Coorte de Nascimentos de Pelotas de 2015. MÉTODOS Este estudo incluiu 4.046 mulheres, que foram classificadas em três grupos: sem suplementação de ácido fólico na gestação; uso durante apenas um trimestre da gestação;e uso durante dois ou três trimestres. Os sintomas depressivos foram avaliados aos três meses pós-parto, através da Escala de Depressão Pós-Natal de Edimburgo (EPDS), nos pontos de corte ≥ 10 (sintomas leves) e ≥ 13 (intensidade moderada a grave). RESULTADOS A prevalência geral de sintomas leves foi de 20,2% (IC95% 19,0-21,5),e moderados e graves de 11% (IC95% 10,0-12,0). Entre as mulheres que não fizeram uso de ácido fólico, a prevalência de EPDS ≥ 10 foi de 26,8% (IC95% 24,0-29,5) e 18,1% tanto entre as que utilizaram durante um trimestre da gestação (IC95% 16,1-20,1), quanto entre as que utilizaram por dois ou três trimestres (IC95% 16,0-20,2). Já a prevalência de EPDS ≥ 13 foi 15,7% (IC95% 13,5-17,9) entre as que não utilizaram ácido fólico, 9,1% (IC95% 7,5-10,6) entre as que utilizaram durante um trimestre e 9,4% (IC95% 7,8-11,0) entre as que utilizaram por dois ou três trimestres. Nas análises ajustadas, não houve associação estatisticamente significativa entre o uso de ácido fólico na gestação e a ocorrência de sintomas depressivos aos três meses pós-parto. CONCLUSÃO Não se observou associação entre a suplementação de ácido fólico na gestação e depressão pós-parto aos três meses.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Pregnancy , Depression, Postpartum , Dietary Supplements , Depression/epidemiology , Postpartum Period , Folic Acid , Cohort Studies
2.
Rev. saúde pública (Online) ; 57: 71, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1515537

ABSTRACT

ABSTRACT OBJETIVE To evaluate the association between the use of iron salts during the first two trimesters of gestation in non-anemic women and the development of gestational diabetes mellitus. METHODS The study used maternal data from the 2015 Pelotas Birth Cohort. All non-anemic women at the 24th week of gestation (n = 2,463) were eligible for this study. Gestational diabetes mellitus was self-reported by women. Crude and adjusted logistic regression were performed considering level of significance = 0.05. RESULTS Among the women studied, 69.7% were exposed to prophylactic iron supplementation in the first two trimesters of gestation. The prevalence of gestational diabetes mellitus among those exposed was 8.7% (95%CI: 7.4-10.1) and 9.3% (95%CI: 7.4-11.6) among those who were not exposed. Iron supplementation was not associated with increased risk of gestational diabetes mellitus in crude (OR = 0.9; 95%CI: 0,7-1,3) and adjusted analysis (OR = 1.1; 95%CI :0,8-1,6). CONCLUSIONS The results suggest that routine iron use in non-anemic pregnant women does not increase the risk of developing gestational diabetes. This evidence supports the existing national and international guidelines, in which prophylactic iron supplementation is recommended for all pregnant women as soon as they initiate antenatal care in order to prevent iron deficiency anemia.


Subject(s)
Female , Pregnancy , Cohort Studies , Diabetes, Gestational , Pharmacoepidemiology , Drug Utilization , Iron/therapeutic use
3.
Rev. bras. epidemiol ; 26: e230020, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1423233

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Este estudo visou avaliar a necessidade de ajuda dos idosos para tomar seus medicamentos, bem como as dificuldades relacionadas com a sua utilização, e a frequência de esquecimento de doses. Ainda, avaliar fatores associados à necessidade de ajuda dos idosos com os medicamentos. Métodos: Corte transversal em uma coorte de idosos (60 anos ou mais — estudo "COMO VAI?"), em que foi avaliada a necessidade de ajuda para tomar medicamentos de forma adequada e as dificuldades apresentadas na sua utilização. Utilizou-se regressão de Poisson para estimar as razões de prevalência (RP) brutas e ajustadas dos desfechos e seus intervalos de confiança de 95% (IC95%) de acordo com as características da amostra. Resultados: Participaram 1.161 idosos. A prevalência de idosos que relataram necessidade de ajuda com os medicamentos foi de 15,5% (IC95% 13,5-17,8), sendo que os mais idosos, com menor escolaridade e em pior situação econômica, em uso de quatro medicamentos ou mais e com pior autoavaliação de saúde foram os que mais necessitaram de ajuda. O uso contínuo de medicamentos foi referido por 83,0% (IC95% 80,7-85,1) e a maioria (74,9%; IC95% 72,0-77,5) nunca se esqueceu de tomar seus medicamentos. Conclusão: Observou-se a influência de determinantes sociais e econômicos e de saúde sobre a necessidade de ajuda para a utilização dos medicamentos. Estudos que estimem as dificuldades no uso de medicamentos por idosos são importantes para subsidiar políticas e práticas norteadoras de ações para melhorar a adesão e o uso racional de medicamentos.


ABSTRACT Objective: This study aimed to assess the need for help by elderly people to take their medications, the difficulties related to this activity, the frequency of forgotten doses, and factors associated. Methods: Cross-sectional study conducted with a cohort of elderly people (60 years and over — "COMO VAI?" [How do you do?] study), where the need for help to properly take medication and the difficulties faced in using them were evaluated. The Poisson regression model was used to estimate the crude and adjusted prevalence ratios (PR) of the outcomes and respective 95% confidence intervals according to the characteristics of the sample. Results: In total, 1,161 elderly people were followed up. The prevalence of participants who reported requiring help with medication was 15.5% (95%CI 13.5-17.8), and the oldest subjects, with lower educational levels, in worse economic situations, on four or more medications and in bad self-rated health were the ones who needed help the most. Continuous use of medication was reported by 83.0% (95%CI 80.7-85.1) of the sample and most participants (74.9%; 95%CI 72.0-77.5) never forgot to take their medications. Conclusion: The need for help to use medications was shown to be influenced by social and economic determinants. Studies assessing the difficulties in medication use by the elderly are important to support policies and practices to improve adherence to treatment and the rational use of medications.

4.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 44(11): 1059-1069, Nov. 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1423269

ABSTRACT

Abstract Objective The aim of this study was to systematically review literature on the use of iron supplements (not including iron derived from diet), increased levels of hemoglobin and/or ferritin, and the risk of developing gestational diabetes mellitus (GDM). Data source The following databases were searched, from the study's inception to April 2021: PUBMED, Cochrane, Web of Science, Scopus, Embase, Cinahl and Lilacs. Selection of studies A total of 6,956 titles and abstracts were reviewed, 9 of which met the final inclusion criteria, with 7,560 women in total. Data collection Data extraction was performed by two independent reviewers and disagreements were resolved by a third researcher. Data synthesis Methodological quality in controlled trials were assessed according to the Cochrane Collaboration tools (ROB-2 and ROBINS-1) and for the observational studies, the National Institutes of Health's (NIH) quality assessment tool was used. Among the 5 observational studies, women with a higher hemoglobin or ferritin level were more likely to develop GDM when compared with those with lower levels of these parameters. Among the 3 randomized clinical trials, none found a significant difference in the incidence of GDM among women in the intervention and control groups. However, we identified many risks of bias and great methodological differences among them. Conclusion Based on the studies included in this review, and due to the important methodological problems pointed out, more studies of good methodological quality are needed to better establish the association between iron supplementation and GDM.


Resumo Objetivo O objetivo deste estudo foi revisar sistematicamente a literatura sobre o uso de suplementos de ferro (não incluindo o ferro derivado da dieta), aumento dos níveis de hemoglobina e/ou ferritina e o risco de desenvolver diabetes mellitus gestacional (DMG). Fontes dos dados as bases de dados PUBMED, Cochrane, Web of Science, Scopus, Embase, Cinahl e Lilacs foram pesquisadas até abril de 2021. Seleção dos estudos Foram revisados 6.956 títulos e resumos, dos quais 9 preencheram os critérios finais de inclusão, totalizando 7.560 mulheres. Coleta de dados A extração de dados foi realizada por dois revisores independentes e as divergências foram resolvidas por um terceiro revisor. Síntese dos dados A qualidade metodológica dos ensaios controlados foi avaliada de acordo com as ferramentas da Colaboração Cochrane (ROB-2 e ROBINS-1) e para os estudos observacionais, foi utilizada a ferramenta de avaliação de qualidade do National Institutes of Health (NIH). Entre os 5 estudos observacionais, as mulheres com maiores níveis de hemoglobina ou ferritina apresentaram maior probabilidade de desenvolver DMG quando comparadas àquelas com níveis mais baixos nesses parâmetros. Entre os 3 ensaios clínicos randomizados, nenhum deles encontrou diferença significativa na incidência de DMG entre as mulheres dos grupos de intervenção e controle. No entanto, identificamos muitos riscos de viés e enormes diferenças metodológicas entre eles. Conclusão Com base nos estudos incluídos nesta revisão e devido aos importantes problemas metodológicos apontados, são necessários mais estudos de boa qualidade metodológica para melhor estabelecer a associação entre suplementação de ferro e DMG.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Hemoglobins , Diabetes, Gestational , Ferritins , Iron Deficiencies
5.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(3): 1087-1095, mar. 2022. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1364671

ABSTRACT

Resumo O padrão de morbimortalidade tem-se modificado nos últimos anos com aumento das doenças crônicas não-transmissíveis levando a múltiplas comorbidades e ao uso de muitos medicamentos. O objetivo foi avaliar o uso de medicamentos com ação anticolinérgica por idosos. Estudo transversal de base populacional, com indivíduos de 60 anos ou mais. Foram investigados fatores socioeconômicos, problemas de saúde e utilização de medicamentos nos últimos 15 dias. Para a classificação dos medicamentos com atividade anticolinérgica foram utilizadas as escalas: Anticholinergic Drug Scale (ADS), Anticholinergic Risc Scale (ARS), Anticolinergic Cognitive Burden Scale (ACB). Entrevistados 1.451 idosos, destes, 1.305 utilizaram medicamentos, sendo que 60,7% usaram fármacos com ação anticolinérgica, sobretudo aqueles com mais de 80 anos e os menos escolarizados. No total, 5.703 medicamentos foram usados, 1.282 (22,5%) com ação anticolinérgica. Observou-se concordância kappa de 0,63 quando se avaliou as escalas de risco ACB e ADS. A prevalência de uso de fármacos com ação anticolinérgica foi alta, deve-se estar atento às consequências relativas ao seu uso, tendo em vista a tomada de decisão mais racional na prática clínica.


Abstract The pattern of morbidity and mortality has changed in recent years due to the increase in chronic noncommunicable diseases, leading to multiple comorbidities and the use of several medications. The scope of the study was to evaluate the anticholinergic drugs used by elderly people, according to risk scales. It involved a population-based cross-sectional study with elderly people. Socioeconomic factors, health problems, and medication use were investigated in the previous 15 days. The Anticholinergic Drug Scale (ADS), the Anticholinergic Risk Scale (ARS) and the Anticholinergic Cognitive Burden Scale (ACB) were used for risk classification according to anticholinergic activity of the drugs. A total of 1451 elderly people were interviewed and 1305 used medications, 60.7% of which with anticholinergic action, especially among the 80-year-old age bracket and the less educated. In total, 5703 drugs were used, 1282 (22.5%) of which with anticholinergic action. Kappa agreement of 0.63 was observed when assessing the ACB and ADS risk scales. The prevalence of the use of drugs with anticholinergic action was high, and attention should be paid to the consequences related to their use, with a view to more rational decision-making in clinical practice.


Subject(s)
Humans , Aged , Aged, 80 and over , Research , Cholinergic Antagonists/adverse effects , Prevalence , Cross-Sectional Studies
6.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(3): e00117221, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1374806

ABSTRACT

Medication use is an important part of the health process and prevalence of its use among infants can reach up to 65% in their first months of life. The excessive use of medication could lead to an increase in their potential harm, surpassing their benefits. Considering this, this study aimed to describe medication use in children aged 3, 12, 24, and 48 months. Standardized questionnaires were applied to assess patterns and covariables of medication use. Medication use was investigated as an outcome and defined as the receipt of any medication within 15 days before the interview. Prevalence of medication use and 95% confidence intervals (95%CI) were described using chi-squared tests. Prescription source and frequency of use were also reported, along with the most frequent medication in each follow-up. Medication use prevalence was 67.2% (95%CI: 65.8; 68.6), 68.2% (95%CI: 66.8; 69.6), 52.4% (95%CI: 50.9; 54.0), 47.2% (95%CI: 45.7; 48.8), at 3, 12, 24, and 48 months, respectively. We observed a decrease in the proportion of medically prescribed medications and an increase in self-medication over the years. Drugs for gastrointestinal disorders (A03), vitamins (A11), analgesics (N02), anti-inflammatories (M01), and nasal formulations (R01) were the most frequently used medications. We found that children under four years of age comprised over 50% of the total use of medications and self-medication. These results highlight the need to warn caregivers on the importance of proper professional examination and prescription before they administer medications to children.


O uso de medicação é parte importante do processo de saúde, e a prevalência de uso entre lactentes pode chegar a 65% nos primeiros meses de vida. O uso excessivo de medicação pode levar a um aumento dos danos potenciais em relação aos benefícios. Levando isso em conta, o estudo atual buscou descrever o uso de medicação em crianças aos 3, 12, 24 e 48 meses. Foram aplicados questionários padronizados para avaliar os padrões de uso de medicação e covariáveis. O uso de medicação foi investigado enquanto desfecho, e definido como história de ter recebido qualquer medicação nos 15 dias anteriores à entrevista. A prevalência do uso de medicação e os intervalos de 95% de confiança (IC95%) foram descritos através do teste de qui-quadrado. Também foram relatadas a fonte da prescrição e a frequência de uso, junto com a medicação mais frequente em cada consulta. A prevalência do uso de medicação foi de 67,2% (IC95%: 65,8; 68,6), 68,2% (IC95%: 66,8; 69,6), 52,4% (IC95%: 50,9; 54,0) e 47,2% (IC95%: 45,7; 48,8), aos 3, 12, 24 e 48 meses, respectivamente. Ao longo dos anos, foram observados uma diminuição na proporção de medicamentos com prescrição médica e um aumento na automedicação (indicação pelos pais ou responsáveis). Os medicamentos mais frequentes eram para transtornos gastrointestinais (A03), vitaminas (A11), analgésicos (N02), anti-inflamatórios (M01) e formulações nasais (R01). Encontramos mais de 50% de uso total e de automedicação (indicação pelos pais/responsáveis) em crianças abaixo de 4 anos de idade. Os resultados destacam a necessidade de alertar os cuidadores sobre a importância do exame profissional e prescrição adequados antes da administração de medicamentos a crianças.


El consumo de medicamentos es una parte importante del proceso de salud y la prevalencia de su uso entre bebés puede llegar a un 65% durante los primeros meses de vida. El excesivo consumo de medicamentos podría conducir a un incremento en sus perjuicios potenciales frente a sus beneficios. Teniendo esto en cuenta, el objetivo de este estudio fue describir el uso de la medicación en niños de 3, 12, 24, y 48 meses. Se aplicaron cuestionarios estandarizados para evaluar los patrones de uso de la medicación y sus covariables. Se investigó el uso de la medicación como un resultado y se definió como haber recibido alguna medicación en los últimos 15 días antes de la entrevista. Se describieron la prevalencia del IC95%uso de la medicación y los intervalos de 95% de confianza (IC95%), usando tests chi-cuadrado. También se informó de la fuente de prescripción y frecuencia del consumo, junto a la medicación más frecuente en cada seguimiento. La prevalencia en el uso de la medicación fue de un 67,2% (IC95%: 65,8; 68,6), 68,2% (IC95%: 66,8; 69,6), 52,4% (IC95%: 50,9; 54,0), 47,2% (IC95%: 45,7; 48,8), a los 3, 12, 24, y 48 meses, respectivamente. Se observó una disminución en la proporción de medicamentos recetados médicamente y un incremento en la automedicación a lo largo de los años. Los medicamentos más frecuentemente usados fueron los destinados para desórdenes gastrointestinales (A03), vitaminas (A11), analgésicos (N02), antiinflamatorios (M01), y preparados nasales (R01). Descubrimos que más de un 50% del total y automedicación en el consumo de medicinas en niños menores de 4 años. Estos resultados subrayan la necesidad de avisar a los cuidadores sobre la importancia de un examen profesional apropiado y la receta antes de la administración del medicamento a niños.


Subject(s)
Humans , Infant , Child, Preschool , Child , Self Medication , Birth Cohort , Brazil/epidemiology , Prevalence , Surveys and Questionnaires
7.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(7): e00168021, 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1394187

ABSTRACT

A utilização indiscriminada de antibacterianos no período gestacional pode aumentar a resistência antimicrobiana e colocar em risco a saúde da gestante e da criança. Atualmente, está em vigência no Brasil a Resolução da Diretoria Colegiada nº 20/2011, que controla a prescrição e fornecimento de antibacterianos. O objetivo deste estudo foi comparar o uso de antibacterianos pelas gestantes participantes das coortes de nascimentos de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, de 2004 e 2015, considerando a regulamentação implementada entre as duas coortes. Foram utilizados dados coletados no período perinatal dos dois estudos. O desfecho principal foi o uso de antibacterianos na gestação. As prevalências de uso foram descritas a partir de variáveis independentes e diferenças em pontos percentuais (p.p.) entre as duas coortes. A prevalência do uso de antibacterianos foi de 41,9% (IC95%: 40,4; 43,3) em 2004 e 39,2% (IC95%: 37,7; 40,6) em 2015. Considerando-se as gestantes que relataram ter infecção durante a gestação, observou-se maior redução de uso em 2015, quando comparado a 2004, nas gestantes mais pobres (-15,4p.p., IC95%: 9,59; 21,20) e naquelas que foram a menos consultas (-17,1p.p., IC95%: 2,81; 31,36). Houve redução na proporção de antibacterianos usados, considerando o total de medicamentos de 20,6% (IC95%: 19,9; 21,4) em 2004 para 12,6% (IC95%: 12,1; 13,1) em 2015. As reduções encontradas, tanto nas prevalências de uso quanto na proporção dos antibacterianos sobre o total de medicamentos utilizados, podem ser reflexo da política de regulamentação implementada em 2011.


Indiscriminate use of anti-bacterial agents during pregnancy can increase antimicrobial resistance and endanger both the mother's and the children's health. Currently, Brazil has the Collegiate Directive Resolution n. 20/2011, which controls prescription and dispensation of anti-bacterial agents. Given this scenario, this study compared the use of anti-bacterial agents by pregnant women participating in the 2004 and 2015 Pelotas (Brazil) birth cohorts, in Rio Grande do Sul, Brazil, considering the regulation issued between the two cohorts. Data were collected in the perinatal period of the two studies. The main outcome was the use of anti-bacterial agents during pregnancy. Prevalence scans were described based on independent variables and differences in percentage points (p.p.) between the two cohorts. The prevalence of anti-bacterial use was 41.9% (95%CI: 40.4; 43.3) in 2004 and 39.2% (95%CI: 37.7; 40.6) in 2015. Considering the pregnant women who reported having infection during pregnancy, a greater reduction in use was observed in 2015, when compared to 2004, in poor women (-15.4p.p., 95%CI: 9.59; 21.20) and in those who had less consultations (-17.1p.p., 95%CI: 2.81; 31.36). Considering total medications, the proportion of anti-bacterial used dropped from 20.6% (95%CI: 19.9; 21.4) in 2004 to 12.6% (95%CI: 12.1; 13.1) in 2015. The reductions found in both the prevalence of use and the proportion of anti-bacterial agents over total medications used may be a reflection of the regulatory policy implemented in 2011.


El uso indiscriminado de antibacterianos durante el embarazo puede aumentar la resistencia a los antimicrobianos y poner en riesgo la salud de la gestante y del niño. Actualmente, está vigente en Brasil la Resolución de la Dirección Colegiada nº 20/2011, que controla la prescripción y dispensación de antibacterianos. El objetivo de este estudio fue comparar el uso de antibacterianos por gestantes participantes de las cohortes de nacimientos de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, del 2004 y del 2015, considerando la regulación implementada entre las dos cohortes. Se utilizaron los datos recopilados en el período perinatal de los dos estudios. El resultado principal fue el uso de antibacterianos durante el embarazo. Las prevalencias de uso se describieron con base en las variables independientes y diferencias en puntos porcentuales (p.p.) entre las dos cohortes. La prevalencia de uso de antibacterianos fue del 41,9% (IC95%: 40,4; 43,3) en el 2004 y del 39,2% (IC95%: 37,7; 40,6) en el 2015. Teniendo en cuenta que las gestantes que reportaron haber tenido infección durante el embarazo, hubo una mayor reducción de uso en el 2015, en comparación con el 2004, en las gestantes más pobres (-15,4p.p., IC95%: 9,59; 21,20) y en las que consultaron menos (-17,1p.p., IC95% 2,81;31,36). Hubo una reducción en la proporción de antibacterianos usados, considerando la cantidad total de medicamentos del 20,6% (IC95%: 19,9; 21,4) en el 2004 al 12,6% (IC95%: 12,1; 13,1) en el 2015. Las reducciones encontradas, tanto en las prevalencias de uso como en la proporción de antibacterianos sobre la cantidad total de medicamentos utilizados, pueden ser reflejo de la política regulatoria implementada en el 2011.


Subject(s)
Humans , Child , Pregnant Women , Birth Cohort , Brazil/epidemiology , Prevalence , Anti-Bacterial Agents/therapeutic use
8.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(10): 4783-4794, out. 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1345703

ABSTRACT

Resumo O objetivo deste artigo é avaliar a concordância entre bulas e fontes bibliográficas baseadas em evidências científicas quanto à presença de contraindicação do uso de anticoncepcionais e anti-infecciosos durante a amamentação. Foram selecionados medicamentos anticoncepcionais e anti-infecciosos, segundo a ATC, com registro na ANVISA e presentes nas fontes bibliográficas: Manual Amamentação e Uso de Medicamentos e Outras Substâncias, Medications and Mother's Milk, LactMed®, Micromedex® e UpToDate®. As informações foram extraídas das seções "Contraindicações" e "Advertências e precauções" das bulas e comparadas com as informações das fontes. Foi avaliada a presença de informação contraindicando o uso do medicamento durante a amamentação. Em cinco (55,5%) dos nove anticoncepcionais foi verificada contraindicação na bula. Entre as fontes bibliográficas, o percentual variou de 0% a 55,5%, dependendo da fonte. Para os anti-infecciosos, o percentual de contraindicação foi de 46,3% na bula, variando de 0% a 12,9% nas fontes. Existe concordância entre as bulas e as fontes bibliográficas com relação aos anticoncepcionais; no caso dos anti-infecciosos, as bulas apresentam contraindicação para o uso durante a amamentação com mais frequência.


Abstract This article aims to evaluate the conformity between drug package inserts (DPIs) and evidence-based bibliographic sources regarding the presence of contraindications to the use of contraceptives and anti-infective agents during breastfeeding. Contraceptive and anti-infectives were selected, according to ATC, with the updated record in the ANVISA and present in the bibliographic sources Breastfeeding and Use of Medicines and Other Substances, Medications and Mother's Milk, LactMed®, Micromedex® and UpToDate®. Information was extracted from the DPI "Contraindications" and "Warnings and precautions" sections and compared with the information in the bibliographic sources. The contraindication of the drug during breastfeeding was evaluated. Contraindications were found in the DPIs of five (55.5%) of the nine contraceptives. The contraindication percentage ranged from 0 to 55.5% among the bibliographic sources, depending on the source. The percentage was 46.3% in the DPIs, ranging from 0 to 12.9% in the bibliographic sources for anti-infectives. There is an agreement between the DPIs and the bibliographic sources regarding contraceptives; regarding anti-infectives, the DPIs are more often contraindicated for use during breastfeeding.


Subject(s)
Humans , Male , Pharmaceutical Preparations , Anti-Infective Agents , Breast Feeding , Contraceptive Agents , Drug Labeling
9.
Epidemiol. serv. saúde ; 30(1): e2020089, 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1154141

ABSTRACT

Objetivo: Analisar a prevalência do uso de medicamentos, fontes de acesso e fatores associados, em residentes da zona rural de Pelotas, RS, Brasil. Métodos: Estudo transversal com adultos ≥18 anos, realizado em 2016. Questionou-se o uso e fontes de acesso aos medicamentos no mês anterior à entrevista. Empregou-se regressão de Poisson. Resultados: Dos 1.519 entrevistados, 54,7% (IC95% 48,7;60,5) utilizaram algum medicamento e 3,3% (IC95% 2,4;4,5) deixaram de utilizar medicamento necessário. Exibiram maiores prevalências de utilização: mulheres (RP=1,23 - IC95% 1,12;1,34), idosos (RP=2,36 - IC95% 2,05;2,73), pessoas com pior autopercepção de saúde (RP=1,29 - IC95% 1,14;1,46), com maior número de doenças (RP=2,37 - IC95% 2,03;2,77). Obtiveram medicamentos exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) 14,0% (IC95% 11,2;17,4), com prevalências maiores entre pessoas de cor da pele autodeclarada não branca e classificação econômica inferior. Conclusão: Pequena parcela deixou de usar medicamentos de que necessitava. A obtenção gratuita de medicamentos foi maior nos grupos de menor poder aquisitivo.


Objetivo: Analizar la prevalencia del uso de medicamentos, las fuentes de acceso y los factores asociados en habitantes rurales de Pelotas, RS, Brasil. Métodos: Estudio transversal con adultos ≥18 años, en 2016. Se preguntó sobre el uso y fuentes de acceso a los medicamentos en el mes anterior a la entrevista. Se utilizó la regresión de Poisson. Resultados: De los 1.519 entrevistados, 54,7% (IC95% 48,7; 60,5) usó algún medicamento y 3,3% (IC95% 2,4; 4,5) dejó de usar un medicamento necesario. Las prevalencias de uso fueron mayores en mujeres (RP=1,23 - IC95% 1,12;1,34), adultos mayores (RP=2,36 - IC95% 2,05;2,73), personas con peor autopercepción de salud (RP=1,29 - IC95% 1,14;1,46) y con más enfermedades (RP=2,37 - IC95% 2,03;2,77). En total, 14,0% (IC95% 11,2;17,4) obtuvo medicamentos exclusivamente por el Sistema Único de Salud (SUS) y la prevalencia fue mayor en los de color de piel no blanca (autodeclarada) y clase económica más baja. Conclusión: Pequeña parcela indicó que dejó de usar medicamentos necesarios. La obtención gratuita fue mayor en grupos de menor poder adquisitivo.


Objective: To analyze the prevalence of medication use, sources of access, and associated factors among rural residents in Pelotas, RS, Brazil. Methods: This was a cross-sectional study conducted in 2016 with adults ≥18 years old. Participants reported on medication use and sources of access to medication in the month prior to the interview. Poisson regression was used. Results: Among the 1,519 respondents, 54.7% (95%CI 48.7;60.5) used some form of medication and 3.3% (95%CI 2.4;4.5) stopped taking necessary medication. Higher prevalence of use occurred in: women (PR=1.23 - 95%CI 1.12;1.34), the elderly (PR=2.36 - 95%CI 2.05;2.73), people with poorer self-perceived health (PR=1.29 - 95%CI 1.14;1.46) and people with a higher number of diseases (PR=2.37 - 95%CI 2.03;2.77). A total of 14.0% (95%CI 11.2;17.4) obtained medication exclusively from the Brazilian National Health System, prevalence of which was higher among those who self-reported themselves to be non-white and from lower economic classification. Conclusion: A low number stopped taking medication they needed to take. Use of free-of-charge medication was greater in groups with lower income.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Pharmaceutical Services/statistics & numerical data , Pharmacoepidemiology , Health Services Accessibility/statistics & numerical data , Self Medication , Socioeconomic Factors , Brazil , Rural Health , Drug Utilization
10.
Rev. bras. epidemiol ; 23: e200023, 2020. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1101591

ABSTRACT

RESUMO: Objetivo: Verificar a prevalência e os fatores associados à recomendação de uso de ferro a crianças aos 12 e aos 24 meses de idade. Metodologia: Todas as crianças nascidas nas maternidades de Pelotas em 2015 foram elegíveis para a coorte. Os desfechos foram a recomendação de uso de sulfato ferroso por profissional de saúde e a respectiva utilização. Resultados: A coorte acompanhou 4.275 crianças. Aproximadamente 65% receberam recomendação de suplementação de ferro até 12 meses. Destas, 68,8% fizeram a utilização recomendada. Dos 12 aos 24 meses, 39,4% das crianças receberam recomendação de suplementação de ferro e 26,2% fizeram o uso recomendado. Aos 12 meses, após ajuste, permaneceram associadas com recomendação de uso de ferro: maior escolaridade, maior renda, menor paridade e baixo peso ao nascer. Aos 24 meses, após ajuste, observou-se maior recomendação às mães com menor paridade e às crianças com baixo peso ao nascer. Conclusão: Houve baixa recomendação e baixa utilização de ferro. Esses achados são preocupantes diante da alta prevalência de anemia em crianças na faixa etária estudada. A baixa recomendação de profilaxia de ferro a crianças até 24 meses de idade, assim como a baixa utilização entre aquelas que receberam a orientação de uso refletem a necessidade de ações coordenadas entre profissionais de saúde e de ampliação do conhecimento entre as mães para possibilitar maior alcance dessa importante política pública.


ABSTRACT: Aim: To verify the prevalence of recommendation of iron supplementation among children aged 12 and 24 months. Methodology: All children born in the maternities of Pelotas/RS in 2015 were eligible for the Cohort. The outcomes were the recommendation of ferrous sulphate by health professionals and its use. Results: The cohort followed up 4,275 children. Approximately 64.0% of them were recommended to receive iron supplementation until 12 months of age. Among these, 68.8% used iron. From 12 to 24 months, 39.4% of the children received a prescription of iron supplementation, and among them, 26.2% actually used it. At 12 months, after adjusted analysis, higher maternal education, higher family income, lower parity, and low birth weight remained associated with the outcome. At 24 months, after adjusted analysis, we observed a higher recommendation of iron supplementation among mother with lower parity and for children with low birth weight. Conclusion: There was a low frequency of recommendation and low rate of use of iron among children. These findings are highly relevant given the high prevalence of anemia observed in children this year. The low recommendation of iron use among children up to 24 months of age, and the low use among those who are recommended to use it reflect the need for coordinated actions among health professionals and the expansion of knowledge among mothers to enable a wider reach of this important public policy.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Ferrous Compounds/therapeutic use , Dietary Supplements/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Brazil , Infant, Low Birth Weight , Follow-Up Studies , Age Factors , Anemia, Iron-Deficiency/prevention & control , Recommended Dietary Allowances , Treatment Adherence and Compliance , Mothers/statistics & numerical data
11.
Rev. bras. epidemiol ; 23: e200026, 2020. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1101595

ABSTRACT

RESUMO: Objetivo: Classificar os medicamentos usados durante o parto quanto aos riscos na amamentação, utilizando diferentes fontes e verificando suas discordâncias. Métodos: Estudo transversal inserido na coorte de nascimentos de Pelotas de 2015. Coletaram-se informações sobre o uso de medicamentos, classificando-os quanto ao risco de acordo com: manual do Ministério da Saúde (MS), Organização Mundial da Saúde (OMS), classificação de Newton e Hale e Academia Americana de Pediatria (AAP). Resultados: Participaram 1.409 mães, utilizando 14.673 medicamentos, sendo 143 fármacos diferentes, dos quais 28 tiveram classificação de risco na amamentação discordante. Entre aqueles com classificação discordante estão morfina (64%), classificada pela AAP e OMS como compatível e pelo MS e por Newton e Hale como criterioso; hioscina (23%), criterioso pelo MS e compatível (A) pela AAP; e metoclopramida (18%), compatível pelo MS, de efeitos desconhecidos (D) pela AAP e evitado de acordo com a OMS. Do total de medicamentos, 49,7% foi classificado como compatível com a amamentação. Quase a totalidade das mulheres utilizou ocitocina (97,4%), seguida de lidocaína (75%), cetoprofeno (69%), cefalotina (66%) e diclofenaco (65%), classificados como compatíveis. Conclusão: Houve amplo uso de medicamentos pelas mães durante a internação para o parto, a maioria deles classificada no mesmo grau de risco, e quase a metade classificada como compatível com a amamentação, porém houve discordância entre as fontes para 19,6% dos medicamentos analisados, o que pode colocar em risco a saúde do lactente ou deixar dúvida quanto ao uso do medicamento ou à prática da amamentação.


ABSTRACT: Objective: To classify the drugs used during childbirth in relation to risks in breastfeeding, by using different sources of information and determining their disagreements. Methods: Cross-sectional study, within the 2015 Pelotas Birth Cohort. Information about the use of drugs was collected, classified and compared regarding risk according to: 1) Brazil Ministry of Health Manual (MS), 2) World Organization (WHO), 3) Newton and Hale's classification and 4) American Academy of Pediatrics (AAP). Results: A total of 1,409 mothers participated, and they had used 14,673 medicines, with 143 different drugs, of which 28 showed discordant classification with regard to breastfeeding risk. These 28 drugs included the following: morphine (64%), classified by AAP and WHO as compatible and as judicious use use by MS and Newton and Hale; hyoscine (23%), classified as judicious use by MS and compatible (A) by AAP; and metoclopramide (18%), classified as compatible by MS, of effects unknown (D) by AAP, and should be avoided according to WHO. Of the total drugs, 49.7% were classified as compatible during breastfeeding. Almost all women used oxytocin (97.4%), followed by lidocaine (75%), ketoprofen (69%), cephalothin (66%) and diclofenac (65%), which were classified as compatible. Conclusion: There was extensive use of drugs by mothers in labor during admission, most of the drugs being classified at the same risk and almost half classified as compatible with breastfeeding. However, there was disagreement between the sources for 19.6% of the drugs analyzed, which could endanger the infant's health or leave doubts about the use of the drug or breastfeeding.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Breast Feeding , Risk Assessment/methods , Delivery, Obstetric/adverse effects , Drug-Related Side Effects and Adverse Reactions , Drug Utilization/classification , Hospitalization , World Health Organization , Brazil , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Contraindications, Drug , Middle Aged , Milk, Human/drug effects , Mothers
12.
Rev. saúde pública (Online) ; 53: 51, jan. 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1004515

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE: Trace the pattern of drug use during delivery hospitalization. METHOD: Cross-sectional study carried out from June to October 2015, included in the 2015 Pelotas births cohort. All women living in the urban area of the city who were hospitalized for delivery were part of the sample. We collected information regarding drug prescription and drug use by mothers during the whole period of hospitalization. Sociodemographic data were obtained in interview after delivery, and other data were obtained from medical charts. The drugs were classified according to the Anatomical Therapeutic Chemical system. RESULTS: All study participants (1,392 women) used at least one drug, with the mean amount being larger the higher the age of the mother, both prepartum/during delivery and postpartum. It was also higher in cases of spinal anesthesia or general anesthesia, cesarean deliveries, school hospitals, and longer hospitalizations. Analysis of the sample as a whole showed no significant difference in the number of drugs used according to hospitalization type, but when stratified by length of hospital stay the mean was higher in SUS hospitalizations than in private and health insurance hospitalizations. Drugs for the nervous system were the most used (30.5%), followed by drugs for the alimentary tract and metabolism (13.8%). The use of anti-infective agents and drugs that act on the cardiovascular and respiratory systems was higher in mothers who underwent cesarean delivery. This study showed high drug consumption in the delivery hospitalization period, and showed cesarean delivery and epidural anesthesia as the main factors related to high drug consumption in this period. CONCLUSIONS: We found high drug consumption in the delivery hospitalization period, and the main factors were cesarean delivery and epidural anesthesia. Drugs that act on the nervous system were the most used.


RESUMO OBJETIVO: Identificar o padrão de uso dos medicamentos durante a internação para o parto. MÉTODO: Estudo transversal realizado de junho a outubro de 2015, inserido na coorte de nascimentos de Pelotas de 2015. Todas as mulheres residentes na zona urbana da cidade que foram internadas para o parto fizeram parte da amostra. Foram coletadas informações referentes à prescrição e uso de medicamentos pela mãe durante todo o período de internação. Dados sociodemográficos foram obtidos na entrevista realizada após o parto, e os demais nos prontuários. Os medicamentos foram classificados de acordo com o sistema Anatomical Therapeutic Chemical. RESULTADOS: Todas as participantes do estudo (1.392 mulheres) utilizaram pelo menos um medicamento, sendo a quantidade média maior quanto maior a idade da mãe, tanto no momento pré/durante o parto como no pós-parto. Também foi maior em casos de raquianestesia ou anestesia geral, partos cesarianos, hospitais escola e internações mais prolongadas. Na análise da amostra como um todo, não houve diferença significativa no número de medicamentos utilizados de acordo com o tipo de hospitalização, mas quando estratificada por período de internação, a média foi maior nas internações pelo SUS que nas internações particulares e por convênios. Medicamentos para o sistema nervoso foram os mais utilizados (30,5%), seguidos dos que atuam no trato alimentar e metabolismo (13,8%). O uso de anti-infecciosos e fármacos que atuam nos sistemas cardiovascular e respiratório foi maior em mães que fizeram cesariana. Este estudo evidenciou elevado consumo de medicamentos no período de internação para o parto, e o parto cesariano e a anestesia peridural como os principais fatores relacionados ao consumo elevado de medicamentos neste período. CONCLUSÕES: Evidenciou-se elevado consumo de medicamentos no período de internação para o parto, sendo os principais fatores a cesariana e a anestesia peridural. Os medicamentos que atuam no sistema nervoso foram os mais utilizados.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Young Adult , Drug Prescriptions/statistics & numerical data , Cesarean Section/statistics & numerical data , Delivery, Obstetric/statistics & numerical data , Drug Utilization/statistics & numerical data , Drug Prescriptions/classification , Socioeconomic Factors , Brazil , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Cohort Studies , Postpartum Period , Hospitalization , Anesthesia, Epidural , Anesthesia, General , Anesthesia, Spinal , Middle Aged
13.
Braz. j. oral sci ; 18: e191313, jan.-dez. 2019. ilus
Article in English | LILACS, BBO | ID: biblio-1087485

ABSTRACT

Aim: Carry out a descriptive and organizational analysis of the Oral Health warehouse of the Municipal Health Department in a city in the South of Brazil in order to assist in its management. Methods: This case study is a descriptive and organizational analysis of the Oral Health warehouse of the Municipal Health Department. The Always Better Control (ABC) curve, and Vital Essential Desirable (VED) analysis and ABC-VED matrix was performed, in order to assist the warehouse's management. The first stage was a descriptive situational analysis. In the second stage, the supplies were classified by the ABC curve and the VED analysis. Subsequently, the ABC-VED matrix was carried out. Results: Changes were made together with the local manager, such as organizing the products, labeling the items in the proper places and, carrying out the inventory more frequently (monthly). Furthermore, the method the first in, first out (FIFO) was applied. Of the 120 inputs, 13% corresponded to 65% of the expenditures (class A). In class B, close to 26% of the items accounted for 25% of the expenditures. Class C accounted for 10% of the costs and 61% of total materials. In the VED analysis, 19.2% of the items were classified as vital, and 62% and 19% as essential and desirable, respectively. In ABC-VED matrix, 23.3% (72%) belonged to category I, while 63% (25.6%) and 13% (2%) were classified in categories II and III, respectively. Conclusion: The use of inventory control tools granted a better storage of products and made it easier to find the items. The ABC curve, VED analysis and ABC-VED analysis allowed greater control, considering both cost and importance of supplies


Subject(s)
Organizational Case Studies , Cost Control , Health Management
14.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(6): e00125517, 2018. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-952400

ABSTRACT

O objetivo deste estudo é investigar a validade do autorrelato de anemia e de uso terapêutico de sais de ferro, frente à informação de hemoglobina da carteira da gestante. O estudo utiliza dados da coorte de nascimentos de 2015 de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Para a validação do autorrelato de anemia, foram incluídas todas as mães que tinham registro de hemoglobina na carteira da gestante (N = 3.419), ao passo que, para a validação do autorrelato de uso terapêutico de sais de ferro, foram incluídas as que tinham registro de exames de hemoglobina na carteira da gestante e que relataram haver utilizado algum medicamento com sulfato ferroso em sua composição durante a gestação. Anemia foi definida como, pelo menos, um registro de hemoglobina ≤ 11g/dL na carteira da gestante (padrão-ouro). A prevalência de anemia conforme padrão-ouro foi 35,9% (34,3-37,5), ao passo que a de anemia autorrelatada foi 42,2% (40,8-43,7), e o autorrelato de uso terapêutico de sais de ferro, 43,2% (41,3-45,1). A sensibilidade do autorrelato de anemia foi 75,2% (72,8-77,6) e a especificidade, 75,1% (73,3-76,9). Para o autorrelato de uso terapêutico de sais de ferro, a sensibilidade foi 66,4% (63,5-69,2) e a especificidade, 71,9% (69,7-74,0). A especificidade do autorrelato de anemia e do autorrelato de uso terapêutico de sais de ferro entre mães com ≥ 12 anos de escolaridade foi 78,4% (75,4-81,4) e 79,5% (76,1-82,9). Na população estudada, com alta prevalência de anemia, de cada cinco puérperas que relataram anemia ou uso terapêutico de sais de ferro, três relatavam a verdade. A especificidade de ambos os autorrelatos foi mais elevada entre mães com ≥ 12 anos de escolaridade.


This study aimed to investigate the validity of patient-reported anemia and therapeutic use of iron supplements, compared to hemoglobin values recorded on the patient's prenatal card. The study used data from the 2015 Pelotas (Brazil) birth cohort. For validation of self-reported anemia, we included all mothers with hemoglobin values recorded on their prenatal card (N = 3,419), while validation of self-reported therapeutic use of iron supplements included those who had hemoglobin values recorded on their prenatal care and who reported having used medicines containing ferrous sulfate during pregnancy. Anemia was defined as at least one record of hemoglobin ≤ 11g/dL on the prenatal card (gold standard). Prevalence of anemia according to the gold standard was 35.9% (34.3-37.5), while patient-reported anemia was 42.2% (40.8-43.7), and patient-reported therapeutic use of iron supplements was 43.2% (41.3-45.1). Sensitivity of patient-reported anemia was 75.2% (72.8-77.6) and specificity was 75.1% (73.3-76.9). For patient-reported therapeutic use of iron supplements, sensitivity was 66.4% (63.5-69.2) and specificity was 71.9% (69.7-74.0). Specificity of patient-reported anemia and patient-reported therapeutic use of iron supplements in mothers with ≥ 12 years of schooling was 78.4% (75.4-81.4) and 79.5% (76.1-82.9), respectively. In the study population, for every five postpartum women that reported anemia or therapeutic use of iron supplements, three were telling the truth. The specificity of both self-reports was high in mothers with ≥ 12 years of schooling.


El objetivo de este estudio es investigar la validez del autoinforme de anemia y uso terapéutico de sales de hierro, respecto a la información sobre la hemoglobina, presente la cartilla de la embarazada. El estudio utiliza datos de la cohorte de nacimientos en Pelotas, Rio Grande ddo Sul, Brasil, 2015. Para la validación del autoinforme de anemia, se incluyeron a todas las madres que tenían un registro de hemoglobina en la cartilla de la embarazada (N = 3.419), al mismo tiempo que, para la validación del autoinforme del uso terapéutico de sales de hierro, se incluyeron a quienes tenían registro de exámenes de hemoglobina en la cartilla de la embarazada, y que informaron haber utilizado algún medicamento con sulfato ferroso en su composición durante la gestación. La anemia se definió como, por lo menos, un registro de hemoglobina ≤ 11g/dL en la cartilla de la embarazada (patrón ideal). La prevalencia de anemia, según el patrón ideal, fue de un 35,9% (34,3-37,5), mientras que la de la anemia autoinformada fue de un 42,2% (40,8-43,7), y el autoinforme de uso terapéutico de sales de hierro, 43,2% (41,3-45,1). La sensibilidad del autoinforme de anemia fue de un 75,2% (72,8-77,6) y la especificidad, 75,1% (73,3-76,9). Para el autoinforme de uso terapéutico de sales de hierro, la sensibilidad fue 66,4% (63,5-69,2) y la especificidad, 71,9% (69,7-74,0). La especificidad del autoinforme de anemia y del autoinforme de uso terapéutico de sales de hierro entre madres con ≥ 12 años de escolaridad fue 78,4% (75,4-81,4) y 79,5% (76,1-82,9). En la población estudiada, con una alta prevalencia de anemia, de cada cinco puérperas que informaron anemia o uso terapéutico de sales de hierro, tres relataban la verdad. La especificidad de ambos autoinformes fue más elevada entre madres con ≥ 12 años de escolaridad.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Pregnancy Complications/diagnosis , Pregnancy Complications/drug therapy , Iron, Dietary/therapeutic use , Dietary Supplements/statistics & numerical data , Diagnostic Self Evaluation , Self Report/standards , Anemia/diagnosis , Anemia/drug therapy , Pregnancy Complications/epidemiology , Reference Values , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Hemoglobins/analysis , Prevalence , Reproducibility of Results , Cohort Studies , Sensitivity and Specificity , Age Distribution , Anemia/epidemiology
15.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(8): 2627-2644, Ago. 2017. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-890424

ABSTRACT

Resumo A necessidade de aumento do acesso aos medicamentos, aliada à limitada aceitação dos genéricos, tem suscitado a busca de intervenções eficazes para a sua promoção. Esta revisão sistemática realizou levantamento de intervenções voltadas à promoção do uso dos medicamentos genéricos e seus impactos. Foram incluídos ensaios randomizados, ensaios controlados não randomizados, estudos tipo antes e depois e séries temporais interrompidas. As análises quanto ao impacto das intervenções e qualidade das evidências seguiram as orientações da Cochrane. A classificação do impacto das intervenções variou de muito grande a muito pequeno e da qualidade da evidência de alta a muito baixa. Selecionou-se 17 artigos com público alvo de prescritores, farmacêuticos e usuários. As intervenções utilizadas foram educativas, de incentivo financeiro, uso de prescrição eletrônica e gerencial. Intervenções aplicadas aos prescritores tiveram impacto pequeno a médio, com qualidade muito baixa a baixa; aos farmacêuticos, impacto pequeno e qualidade muito baixa; aos usuários mostraram impacto médio e grande com qualidade muito baixa e baixa. São necessários mais estudos de boa qualidade abordando as intervenções.


Abstract The need to increase access to medicines, coupled with the limited acceptance of generics has sparked the search for effective interventions to promote it. This systematic review aimed to conduct a survey on interventions to promote the use of generic drugs and its impact. Randomized clinical trials, non-randomized controlled trials, controlled before-after studies and interrupted time series were included. The analysis of the impact of interventions and quality of evidence followed Cochrane's guidelines. Impact of interventions was rated from "very large" to "very small" and the quality of evidence was rated from "high" to "very low". Seventeen papers addressing prescribers, pharmacists and users were selected. There were educational, financial incentives and use of electronic prescription and managerial interventions. Interventions applied to prescribers had little to medium impact, with very low-to-low quality evidence. Interventions applied to pharmacists had small impact with very low quality evidence. Interventions applied to users had medium and large impact with very low-to-low quality evidence. Further studies with good quality addressing interventions are required.


Subject(s)
Humans , Practice Patterns, Physicians'/statistics & numerical data , Drugs, Generic/therapeutic use , Health Services Accessibility , Pharmacists/organization & administration , Pharmaceutical Services/organization & administration , Attitude of Health Personnel , Patient Acceptance of Health Care , Randomized Controlled Trials as Topic , Motivation
16.
Rev. bras. epidemiol ; 20(2): 310-323, Abr.-Jun. 2017. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-898588

ABSTRACT

RESUMO: Introdução: A Assistência Farmacêutica (AF) bem planejada e conduzida é importante para o adequado atendimento às necessidades de saúde da população, facilitando o acesso aos medicamentos essenciais e promovendo seu uso racional. Objetivo: Avaliar a situação da AF no município de Uruguaiana (RS). Métodos: Estudo transversal, com realização de 650 entrevistas, entre junho e setembro de 2013, em 11 Unidades Básicas de Saúde (UBS) e na Farmácia Central. Os indicadores de prescrição, de assistência ao paciente e de serviço foram avaliados de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Para avaliar a capacidade gerencial e de planejamento da AF, foi utilizado o Instrumento de Autoavaliação para o Planejamento da Assistência Farmacêutica (IAPAF) do Ministério da Saúde, o qual foi aplicado na Farmácia Central e no almoxarifado de medicamentos. Resultados: O número de medicamentos por prescrição variou de 1 a 10 (média = 1,7). Os percentuais de medicamentos prescritos pelo nome genérico e que constam na Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (REMUME) foram de 75,5 e 67,7%, respectivamente; em 9,7% das consultas médicas foram prescritos antibióticos. O tempo médio de consulta médica foi de 6 minutos; 51,4% dos usuários tiveram sua prescrição atendida; apenas 18,9% dos pacientes compreenderam totalmente a prescrição. Dos 24 itens analisados no IAPAF, 12 encontravam-se no estágio 1 (pior avaliação), 12 no estágio 2 e nenhum no estágio 3 (situação considerada ideal). Conclusão: Os resultados encontrados parecem demonstrar a deficiência da AF em Uruguaiana quanto ao planejamento, à gerência e à assistência ao paciente. A ausência de gestão efetiva pode resultar em desperdícios e no uso incorreto de medicamentos.


ABSTRACT: Introduction: Well-planned and executed pharmaceutical services (PS) are important for proper treatment of the population's health needs, thus enabling the access to essential drugs and promoting their rational use. Objective: To assess the situation of PS in the city of Uruguaiana (State of Rio Grande do Sul), Brazil. Methods: This cross-sectional study was applied to 650 interviews between June and September of 2013 in 11 Basic Health Units (UBS) and in the Main Pharmacy of the city. The indicators of prescription, of patient's care, and of service, were assessed according to the recommendations of the World Health Organization (WHO).The Instrument of Self-Assessment for Pharmaceutical Services Planning (IAPAF) from the Brazilian Department of Health was used to assess the management and planning capacity of the PS, which was then applied in the Main Pharmacy and in the medicine stockroom. Results: The number of drugs per prescription varied from 1 to 10 (mean = 1.7). The percentages of prescribed drugs by generic name, and included in the City List of Essential Drugs (REMUME) were, respectively, 75.5 and 67.7%; antibiotics were prescribed in 9.7% of the medical appointments. The average time of medical appointment was 6 minutes; 51.4% of the users obtained their prescription; only 18.9% of the patients completely understood their prescriptions. Of the 24 items analyzed in the IAPAF, 12 were found in stage 1 (worst rating), 12 in stage 2, and none in stage 3 (ideal situation). Conclusion: Results seem to show the lack of PS in Uruguaiana with regard to planning, management, and patient's care. The absence of effective management may result in waste and incorrect use of drugs.


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Aged , Pharmaceutical Services , Brazil , Cross-Sectional Studies , Cities , Middle Aged
17.
Rev. saúde pública (Online) ; 51: 59, 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-903215

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE The objective of this study is to identify factors associated with the preference for purchasing generic drugs in a medium-sized municipality in Southern Brazil. METHODS We have analyzed data from a population-based cross-sectional study conducted in 2012 with a sample of 2,856 adults (≥ 20 years old). The preference for purchasing generic drugs was the main outcome. The explanatory variables were the demographic and socioeconomic variables. Statistical analyses included Poisson regressions. RESULTS The preference for purchasing generic drugs was 63.2% (95%CI 61.4-64.9). The variables correlated with this preference in the fully adjusted models were: male (prevalence ratio [PR] = 1.08; 95%CI 1.03-1.14), age of 20-39 years (PR = 1.10; 95%CI 1.02-1.20), low socioeconomic status (PR = 1.15; 95%CI 1.03-1.28), and good knowledge about generic drugs (PR= 4.66; 95%CI 2.89-7.52). Among those who preferred to purchase generic drugs, 55.1% have reported accepting to replace the prescribed drug (if not a generic) with the equivalent generic drug. Another correlate of the preference for purchasing generic drugs was because individuals consider their quality equivalent to reference medicines (PR = 2.15; 95%CI 1.93-2.41). CONCLUSIONS Knowledge about generic drugs was the main correlate of the preference for purchasing generic drugs. The greater the knowledge or positive perception about generic drugs, the greater is the preference to purchase them. Therefore, educational campaigns for healthcare professionals and consumers appear to be the best strategy for expanding the use of generic drugs in Brazil.


Subject(s)
Humans , Adult , Aged , Young Adult , Drugs, Generic/therapeutic use , Patient Medication Knowledge , Drug Prescriptions/economics , Socioeconomic Factors , Urban Population , Brazil , Sex Factors , Cross-Sectional Studies , Health Surveys , Drugs, Generic/economics , Consumer Behavior , Middle Aged
18.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 38(5): 246-252, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-787655

ABSTRACT

Abstract Objective to evaluate the quality of life of HIV positive (HIVþ) pregnant women using the HIV/AIDS Target Quality of Life (HAT-QoL) instrument. Methods cross-sectional study, conducted between May 2014 and November 2015 , with HIVþ pregnant women selected by convenience sampling. Sociodemographic and behavioral data were collected through interviews, and the HAT-QoL questionnaire was applied. Clinical and laboratorial data were collected from medical records. Results twenty-seven pregnant women participated in the study. Their mean age was 27 years (standard deviation - SD: 7.3). The majority (59%) had up to 8 years of education, 52% identified themselves as white, 56% were unemployed, and 59% had a household income higher than the minimum wage. The mean infection time by the virus was 68.4 months (5.7 years). The majority (74%) were contaminated with HIV through sexual intercourse, and 67% declared not having a HIVþrelative. Regarding the use of condoms, 41% reported using them sporadically, and the same number did not have proper knowledge about them. Only 23 patients (85%) reported having been prescribed antiretrovirals. Fourteen (64%) had a CD4 count higher than 500 cells/mm3, and 13 pregnant women (59%) had an undetectable viral load. The scores from the quality of life questionnaire dimensions that were more affected are: infection "disclosure concerns" (mean: 39.8; SD: 27.1), followed by "financial concerns" (mean: 49.1; SD: 36), and "HIV acceptance" (mean: 49.1; SD: 35.8). The dimension with the best score was "medication concerns" (mean: 80.8; SD: 26.5). Conclusion quality of life has been increasingly used as a clinical outcome evaluation parameter. The results of this study contribute to the establishment of interventions based on the needs of HIVþ pregnant women.


Resumo Objetivo Avaliar a qualidade de vida de gestantes com sorologia positiva para o HIV através do instrumento Target Quality of Life ( HAT-QoL ). Métodos Estudo transversal, realizado de maio de 2014 a novembro de 2015, em gestantes HIV þ , sendo a amostra de conveniência. Através de entrevista foram coletados dados sociodemográficos, comportamentais e aplicado o questionário HATQoL. Dados clínicos e laboratoriais foram aferidos dos prontuários. Resultados Participaram 27 gestantes. A idade média foi de 27 anos (dp:7,3). A maioria (59%) tem até oito anos de estudo, 52% se declararam brancas, 56% não estavam trabalhando e 59% tinham renda familiar superior a um salário mínimo. O tempo médio de infecção pelo vírus foi de 68,4 meses (5,7 anos). A maioria (74%) foi contaminada pelo HIV através da relação sexual e (67%) refere não ter familiar HIV þ . Em relação ao uso do preservativo, 41% declararam usar às vezes e a mesma proporção não tinha conhecimento adequado sobre o mesmo. Apenas 23 pacientes (85%) relataram prescrição de antirretrovirais. Apresentaram CD4 superior a 500 células/ mm3 14 (64%) e carga viral indetectável 13 (59%) gestantes. Os escores dos domínios do questionário de qualidade de vida mais comprometidos foram "Preocupação com sigilo sobre a infecção" (média: 39,8; dp: 27,1) seguido de "Preocupações financeiras" (média: 49,1; dp: 36) e "Aceitação do HIV"(média: 49,1; dp: 35,8). O domínio com melhor escore foi "Preocupação com a medicação" (média: 80,8; dp: 26,5). Conclusão A qualidade de vida vem sendo utilizada cada vez mais como avaliação de desfecho clínico, os resultados deste estudo contribuem para estabelecimento de intervenções baseadas nas necessidades das gestantes que vivem com HIV.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Young Adult , HIV Infections , Pregnancy Complications, Infectious , Quality of Life , Acquired Immunodeficiency Syndrome/diagnosis , Cross-Sectional Studies , HIV Infections/diagnosis , Pregnancy Complications, Infectious/diagnosis , Self Report
19.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 32(7): e00070215, 2016. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-952290

ABSTRACT

Resumo: Este estudo compara a percepção, conhecimento e uso de medicamentos genéricos em adultos de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, por meio de dois estudos transversais de base populacional realizados em 2002 e 2012. Os desfechos estudados foram: (a) prevalência de utilização de medicamentos genéricos; (b) proporção de uso de medicamentos genéricos entre os demais medicamentos; (c) percepção dos usuários sobre preço e qualidade dos medicamentos genéricos; (d) conhecimento dos usuários sobre medicamentos genéricos; e (e) estratégias de aquisição de medicamentos. A prevalência de uso de medicamentos genéricos aumentou de 3,6% (IC95%: 3,0-4,3) para 26,1% (IC95%: 24,5-27,7) no período de dez anos. A percepção sobre preço e qualidade dos medicamentos genéricos se manteve estável, a identificação das características que diferenciam os medicamentos genéricos dos demais medicamentos melhorou (p < 0,001) e o erro de classificação de medicamento diminuiu (p < 0,001). Houve um aumento significativo na estratégia de aquisição de medicamentos pela substituição do medicamento prescrito pelo medicamento genérico. Entre 2002 e 2012, aumentou o conhecimento e uso de medicamentos genéricos, enquanto a percepção quanto ao menor preço e qualidade equivalente mantiveram-se elevadas.


Abstract: This study compared the perception, knowledge, and use of generic drugs by adults in Pelotas, Rio Grande do Sul State, Brazil, using two cross-sectional population-based studies from 2002 and 2012. Study outcomes were: (a) prevalence of use of generics; (b) generics as a proportion of all medication; (c) users' perceptions of prices and quality; (d) users' knowledge of generics; and (e) strategies for acquisition of medicines. Prevalence of generics use increased from 3.6% (95%CI: 3.0-4.3) to 26.1% (95%CI: 24.5-27.7) in the 10-year period. Perceptions of prices and quality of generics remained stable, identification of characteristics that distinguish generics from other drugs improved (p < 0.001), and drug classification errors decreased (p < 0.001). There was a significant increase in acquiring medication by replacing prescribed drugs with generics. Between 2002 and 2012 there was an increase in knowledge and use of generics, while perception of lower prices and equivalent quality remained high.


Resumen: Este estudio compara la percepción, conocimiento y uso de medicamentos genéricos en adultos de Pelotas, Río Grande do Sul, Brasil, a través de dos estudios transversales de base poblacional, realizados en 2002 y 2012. Los resultados estudiados fueron: (a) prevalencia de utilización de medicamentos genéricos; (b) proporción de uso de medicamentos genéricos entre los demás medicamentos; (c) percepción de los usuarios sobre el precio y calidad de los medicamentos genéricos; (d) conocimiento de los usuarios sobre medicamentos genéricos y (e) estrategias de adquisición de medicamentos. La prevalencia de uso de medicamentos genéricos aumentó de 3,6% (IC95%: 3,0-4,3) a 26,1% (IC95%: 24,5-27,7) en un período de 10 años. La percepción sobre el precio y calidad de los medicamentos genéricos se mantuvo estable, la identificación de las características que diferencian los medicamentos genéricos de los demás medicamentos mejoró (p < 0,001) y el error de clasificación de medicamentos disminuyó (p < 0,001). Hubo un aumento significativo en la estrategia de adquisición de medicamentos, a través de la sustitución del medicamento prescrito por el medicamento genérico. Entre 2002 y 2012 aumentó el conocimiento y uso de medicamentos genéricos, mientras que la percepción en lo referente al menor precio y calidad equivalente, se mantuvieron elevadas.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Young Adult , Perception , Drug Prescriptions/statistics & numerical data , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Drugs, Generic/therapeutic use , Drug Substitution/trends , Drug Substitution/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Brazil , Cross-Sectional Studies , Interviews as Topic , Surveys and Questionnaires , Middle Aged
20.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-677948

ABSTRACT

A atenção farmacêutica domiciliar (AFD) engloba todas as práticas da atenção farmacêutica, tendo como diferencial a realização de um plano de adesão totalmente adaptado aos fatores sociais e familiares em que o usuário está inserido. Este trabalho relata ações de AFD realizadas pelo Programa de Extensão Universitária Práticas Integradas em Saúde Coletiva (PISC), da Universidade Federal do Pampa, Campus Uruguaiana, destacando sua importância e eficácia no atendimento interdisciplinar. São relatados dez casos acompanhados durante seis meses. A média de idade foi de 55,6 anos (dp=11,06). Foram identificados, no total, treze Resultados Negativos Associados aos Medicamentos, três foram resolvidos na primeira intervenção, três em duas intervenções, e sete foram resolvidos em três a quatro intervenções. Dos quatro problemas com o armazenamento, três foram solucionados em três intervenções e um foi solucionado em quatro intervenções. As intervenções foram realizadas de acordo com o plano traçado pela equipe interdisciplinar para atender às demandas do usuário. O estudo demonstrou que a AFD no contexto interdisciplinar proporciona resultados positivos no controle de doenças crônicas, melhorando a adesão ao tratamento.


Home pharmaceutical care (HPC) includes all practices of pharmaceutical care, with the difference that it has a membership plan fully adapted to the social and family situation in which the user lives. This paper reports the HPC actions carried out by the university outreach program, Integrated Practices of Public Health (IPPH), of the Federal University of the Pampa, Uruguaiana, highlighting their importance and effectiveness in the interdisciplinary care. The reports cover ten cases followed up for six months. The mean patient age was 55.6 years (sd=11.06). Seven were male. A total of thirteen negative results associated with drugs were identified, three of which were resolved in the first intervention, three in two interventions and seven in three or four interventions. Of four problems involving storage, three were resolved in three interventions and one in four interventions. The interventions were performed according to the plan outlined by the interdisciplinary team to meet user demands. The study showed that HPC in an interdisciplinary context affords positive resultsin controlling chronic diseases, improving adherence to the treatment.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Drug Storage , Medication Errors , Patient Care Team , Pharmaceutical Services
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL